Saúde

Pandemia é agravada por baixo índice de isolamento social em Guarulhos

Guarulhos registrou um índice de 47% na taxa de isolamento social nesta semana, percentual considerado muito baixo

Guarulhos registrou um índice de 47% na taxa de isolamento social nesta semana, um percentual considerado muito baixo por conta da pandemia da Covid-19 que está se alastrando de forma muito rápida e letal. A principal arma para enfrentar este inimigo invisível é a conscientização das pessoas nesse momento para que todas as medidas adotadas até agora pela Prefeitura sejam eficazes. A cidade está em estado de calamidade pública e o número de mortos triplicou nos últimos quinze dias, sendo confirmados mais de cem óbitos pela doença até esta quinta-feira (7).

 

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos está com seu efetivo nas ruas e tem um papel importante no enfrentamento à pandemia. Só nos últimos dias a Central de Atendimento da corporação recebeu mais de 500 denúncias sobre descumprimento do isolamento social e aglomeração de pessoas, que insistem em ocupar praças e locais públicos para um bate-papo, caminhar e fazer atividades esportivas. A GCM tem orientado a população sobre os perigos do contágio e a necessidade de que todos assumam o compromisso de adotar as medidas preventivas e de isolamento social para colaborar com a sociedade.

 

De acordo com o Ministério e a Organização Mundial da Saúde é vital que as pessoas que não estejam trabalhando fiquem em casa para preservar a sua saúde e a de outros, evitando aglomerações que podem agravar ainda mais a proliferação do novo coronavírus, comprometendo assim a manutenção dos serviços de saúde e a abertura da economia na cidade.

 

O secretário para Assuntos de Segurança Pública (SASP) de Guarulhos, Márcio Pontes, ressaltou a necessidade do isolamento social para passarmos o mais rápido possível pela pandemia com o menor número de mortes. “A Guarda Civil tem recebido um grande número de ligações sobre aglomerações e o que os agentes têm encontrado nesses locais são pessoas que parecem não acreditar na doença. Os guardas orientam e fazem a dispersão, as pessoas aceitam, mas voltam novamente a ocupar esses espaços. É importante que todos saibam que não estão enganando a fiscalização e sim enganando a si mesmas e comprometendo a saúde da própria família”, salienta.

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