Estadão

Paolini e Krejcikova fazem final de Wimbledon, que terá a 8ª campeã diferente em 8 anos

Wimbledon terá a oitava campeã diferente em suas últimas oito edições. Barbora Krejcikova, da República Checa, venceu nesta quinta-feira a campeã de 2022, Elena Rybakina, do Casaquistão, por 2 sets a 1, parciais de 3/6, 6/3 e 6/4, e faz a final do torneio contra a italiana Jasmine Paolini, que passou pela croata Donna Vecic também por 2 a 1 e também de virada: 2/6, 6/4 e 7/6 (10/8).

Será a primeira decisão de simples de Wimbledon tanto de Krejcikova como de Paolini. Com muitos mais títulos em duplas, a checa já venceu os quatro Grand Slams em parceria e foi campeã na grama de Wimbledon em 2018 e 2022 – ela também conquistou Roland Garros em simples em 2021. Já Paolini esteve em sua primeira decisão de Grand Slam na última edição de Roland Garros e até esta edição nunca havia vencido uma partida em Wimbledon.

Será o segundo jogo entre as duas finalistas. O primeiro confronto aconteceu em circunstâncias bem distintas. Foi na primeira rodada do qualificatório do Aberto da Austrália em 2018. Krejcikova venceu com facilidade por 2 a 0 (6/2 e 6/1).

"Vou lembrar deste jogo para sempre", afirmou Paolini sobre a partida que durou duas horas e 51 minutos e se tornou a semifinal feminina mais longa da história de Wimbledon. Após o vice em Roland Garros, a italiana atingiu sua melhor posição ranking, a sétima.

Krejcikova chegou a ser a vice-líder do ranking de simples em fevereiro de 2022 e é atualmente a 32ª do mundo, mas na entrevista em quadra logo após vencer campeã de 2022 disse que nunca sonhou em ser finalista de simples em Wimbledon. A decisão do Grand Slam inglês acontece no sábado.

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