Refugiados de guerra e líderes e representantes de várias religiões, entre eles cristãos, muçulmanos, hindus, judeus e outros, se juntaram ao papa nesta terça-feira em um dia de orações pela paz em Assis. Os presentes oravam por uma maior tolerância.
Após conversar e cumprimentar dezenas de participantes, Francisco se sentou à mesa com eles no convento franciscano. Entre os convidados estavam 12 refugiados de guerras na Nigéria, na Eritreia, no Mali e na Síria, que foram representados por três cristãos que fugiram da cidade de Aleppo, atualmente sob cerco.
O pontífice adotou seu nome papal em homenagem a São Francisco de Assis. A reunião de diferentes religiões em Assis, porém, foi estabelecida antes disso, em 1986, pelo papa João Paulo II.
Neste ano, os cristãos foram convidados a orar na Basílica de São Francisco – o santo atrai admiradores por sua trajetória, na qual abandonou a riqueza da família em troca de uma vida austera e de defesa da tolerância.
O evento de encerramento reúne todos os participantes na principal praça de Assis para discursos feitos pelo papa, o patriarca da Igreja Ortodoxa, Bartolomeu I, e um representante do Islã, um do Judaísmo e um do Budismo, além de declarações de vítimas da guerra. Haverá também um minuto de silêncio para homenagear as vítimas.
Francisco pediu às pessoas pelo mundo que encontrem tempo para orar nesta terça-feira onde possam. O pontífice tem condenado a violência e também pressiona para que os países e as pessoas recebam bem os refugiados.
Entre os convidados para jantar com Francisco em Assis está um homem de 23 anos do Mali que sobreviveu a uma viagem em um barco de pesca partindo da Líbia até a Sicília. Fonte: Associated Press.