O diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, afirmou nesta quinta-feira, 30, que a Medida Provisória do Voo Simples, já convertida em lei, facilita a entrada de empresas estrangeiras para operar no País e dá mais competitividade ao mercado brasileiro.
"A MP ataca os custos, burocracia de todos setores da indústria aérea", afirmou Noman, durante evento do Ministério da Infraestrutura, em Brasília. "A MP facilita a entrada de empresas estrangeiras para operar no Brasil. Isso é mais conectividade, competição e viabiliza a criação de novas rotas."
Ao falar da 7ª rodada de concessão de aeroportos, Noman afirmou que, naturalmente, o bloco do Sudeste, que inclui o aeroporto de Congonhas (SP), atrai atenção de investidores, mas destacou o bloco na região Norte, que inclui empreendimentos em Belém (PA) e Macapá (AP). O leilão será realizado em 18 de agosto.
Além da rodada, o secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, afirmou que o governo trabalha para viabilizar o processo de relicitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (AsGA), que atende Natal (RN), ainda neste ano. Os dados do Ministério apontam que a previsão é realizar o certame em setembro.
Ao falar sobre os investimentos e projetos para o próximo ano, que inclui a concessão de aeroportos no Rio de Janeiro, ele afirmou que o setor passa por um momento "emblemático". "O setor passa por momento muito crucial, de virada de chave, de retomada depois da pandemia. A pandemia jogou o setor no chão", afirmou.