Estadão

Para Barros, é possível mudar PEC dos Benefícios se houver acordo com Senado

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que é possível fazer alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios se houver acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para votar novamente o texto na Casa antes do recesso do Congresso.

Em entrevista ao <i>Broadcast Político</i>, o relator da matéria, Danilo Forte (União Brasil-CE), defendeu a inclusão de um auxílio-gasolina a motoristas de aplicativo, como o Uber, e disse que vê espaço para ampliar o custo da PEC a até R$ 50 bilhões fora do teto de gastos – a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior. O texto aprovado pelos senadores na semana passada prevê um custo de R$ 41,25 bilhões.

"Obviamente que alteração de texto obriga a voltar ao Senado e votar novo. Eu penso que nós vamos pelo texto que já está votado no Senado. Tem mais sentido fazer isso do que promover qualquer alteração", declarou Barros, em entrevista à Jovem Pan. "Mas, se houver compromisso do presidente Rodrigo Pacheco de votar na semana que vem no Senado os dois turnos, a gente pode avaliar fazer alguma alteração no texto", emendou.

Segundo Barros, haverá uma reunião hoje com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir os detalhes da proposta. Dentre as benesses da PEC, às vésperas da eleição, estão o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês, um auxílio-gasolina para taxistas de R$ 200 mensais, uma ampliação do vale-gás a famílias de baixa renda e a bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil por mês.

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