O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira, 28, não ver “a menor possibilidade” que um dos projetos prioritários para o governo, o texto que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU), tenha sua votação concluída até o final do ano, como pretende o Palácio do Planalto.
O texto ainda tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avalia a admissibilidade da matéria. Quando concluído, o projeto ainda terá que ser discutido e votado em uma comissão especial.
“Não vejo a menor possibilidade de concluir até 31 de dezembro. Não vejo na Câmara, quanto mais na Câmara e no Senado”, disse Cunha nesta tarde.
Para Cunha, o responsável pela demora é o Palácio do Planalto. O peemedebista negou se opor à DRU. “(A DRU) já está atrasada, mas ela está atrasada por culpa do governo. O governo é que demorou para mandar a proposta para a Casa. Não há uma oposição. Não tenho oposição ao tema da DRU. Não sou contra a DRU como eu sou, por exemplo, contra a CPMF”, afirmou o peemedebista.