Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) disse que a relação do governo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "está boa" e que divergência é mais barulho de rede social.
Confira abaixo a entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.
<b>A senhora visitou a CNBB como representante do governo?</b>
A visita se deu com conhecimento do presidente. Ele sabia da visita e da agenda. Não representei o governo como um todo, apenas o ministério. Nossas pautas foram pontuais.
<b>Como melhorar a relação do governo com a CNBB, após divergências sobre o Sínodo da Amazônia e críticas do presidente ao papa Francisco?</b>
Eu me coloco à disposição para ser ponte, se necessário for. Mas acho que essa relação está boa. Não vejo esses ruídos todos. Acho que é mais barulho nas redes sociais.
<b>É um dos objetivos do governo reatar com a CNBB em 2020?</b>
Esse rompimento nunca houve. A primeira visita que o presidente da CNBB (d. Walmor Oliveira de Azevedo) fez, assim que tomou posse, foi ao presidente da República. A CNBB tem inúmeras atividades ligadas a diversos ministérios.
<b>Pode haver mais parceria do governo com a Igreja Católica?</b>
Com certeza. Foi uma das coisas que nós falamos lá (na visita). A Igreja tem a Pastoral da Juventude que faz um trabalho espetacular e nós estamos construindo uma política nova para a juventude no Brasil. A Igreja Católica tem um trabalho social extraordinário. Em alguns momentos, em alguns lugares, a Igreja chega aonde o Estado não chega.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>
