Economia

Para Força Sindical, retração do PIB prejudica campanhas salariais

Em boletim distribuído a imprensa, assinado por Miguel Torres, a Força Sindical se manifesta em relação à retração no PIB brasileiro, conforme foi divulgado nesta sexta-feira, pelo IBGE. 
 
A retração do PIB (Produto Interno Bruto) neste 2º semestre é resultado da política econômica equivocada adotada pelo governo. Este dado é nefasto para as campanhas salariais das categorias com datas-base no segundo semestre, pois irá dificultar e prejudicar as negociações e os índices de reajustes.
 
Esta é a segunda vez consecutiva que o PIB encolheu, e, com isto, fica clara a incompetência da equipe econômica do governo. Vale destacar que isto não acontecia desde a crise financeira global de 2008 e 2009.
 
O Brasil não vai alavancar economicamente sendo campeão mundial em taxa de juros e praticando uma nefasta política de incentivo às importações e à desindustrialização. Os números apresentados devem servir de alerta para o governo, visto que nossa economia está em franca recessão.
 
Para evitarmos o pior – o corte desenfreado dos empregos nacionais – é preciso criar uma estratégia voltada para o desenvolvimento, com foco na justiça social, no desenvolvimento sustentável, na geração de empregos e no crescimento econômico.
 
Medidas como uma queda drástica nos juros, o fortalecimento do mercado interno, expansão do emprego, distribuição da renda e incremento dos investimentos em infraestrutura e nas políticas sociais são fundamentais para estimular o crescimento da economia.
 
O governo precisa, em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com todo o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia. A classe trabalhadora anseia por medidas que promovam a distribuição de renda e a diminuição das desigualdades sociais existentes no País.

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