Política

Para vereadores candidatos, proibição de cavaletes é inoportuno

Não foi dessa vez que os vereadores aceitaram votar o PL (Projeto de Lei) n.º 6052/2013, de autoria do vereador Geraldo Celestino (PSDB), que tem como objetivo coibir a propaganda eleitoral, por meio, de cavaletes na cidade. O requerimento para inclusão na pauta da sessão plenária desta terça-feira, 19, foi rejeitada, porém, parlamentares candidatos aprovam a sugestão.
 
Com a votação contrária a inclusão em caráter de urgência, o PL volta para as comissões da Casa antes de ser colocados em votação. Foram 7 votos favoráveis e outras 5 abstenções. A reportagem do GuarulhosWeb apurou que ficou decidido entre os parlamentares, em reunião realizada na última quinta-feira, 14, sem a presença de Celestino, que a proposta seria votada após o processo eleitoral.
 
"Sou favorável que tire todo e qualquer instrumento de divulgação eleitoral como cavaletes, carretinhas e carro de som. Mas acredito que essa ideia só terá validade para as próximas eleições", declarou o vereador Gileno (PSL), candidato a deputado estadual.
 
Em contrapartida, o presidente da Câmara, e candidato a deputado federal, Eduardo Soltur (PSD), destacou o empecilho em que esbarra a aprovação da lei neste atual momento. "Ele (Geraldo Celestino) queria fazer palanque político, até porque caso fosse aprovado o projeto, não iria ter validade nesta eleição, porém, sou favorável ao projeto de lei", justificou.
 
Já o vereador Guti (PV), que concorre a uma das cadeiras no Congresso Nacional, aprova a proposta, porém, faz algumas ressalvas em relação a disputa eleitoral. "Vejo com muitos bons olhos o projeto. Mas também tem o outro lado da moeda, caso não possamos utilizar ninguém sabe que somos candidatos. Acredito que tem que acabar, inclusive para os forasteiros que não tem comprometimento com a cidade", encerrou.
 

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