A paralisação do transporte público em Guarulhos na manhã desta sexta-feira (29) atrapalhou a vida de passageiros e de estabelecimentos comerciais Ônibus de empresas municipais e intermunicipais deixaram de circular entre as 3h e 6h. A situação só foi normalizada a partir das 10h.
A proprietária de uma empresa de seguros, Cristina Santos, de 56 anos, contou que seu expediente começa as 8h30, porém na manhã desta sexta-feira (29) o primeiro funcionário chegou ao trabalho apenas as 9h50. “Isto é muito ruim porque trabalhamos com atendimento pessoal direto ao publico e por telefone também. Com um funcionário a menos, clientes e futuros clientes acabam tendo um atendimento pior, pois têm que esperar para serem atendidos e assim cai a qualidade do nosso trabalho” explicou
“A minha opinião como empresaria fica dividida, pois entendo que na atual conjuntura econômica do nosso país o único poder que a população exerce sobre as autoridades governamentais é o poder de greve e temos que respeitar, pois é um direito do cidadão protestar. Agora olhando pelo lado dos empresários, é óbvio que todos acabam se prejudicando” encerrou.
A contadora Patrícia Cunha, de 26 anos, chegou uma hora atrasada no trabalho. “Entrei em um ônibus superlotado e escutei muitas informações desencontradas, estou preocupada com a hora de ir para casa” contou.
Segundo o presidente do Sincoverg (Sindicato dos Condutores), vereador pelo PT Maurício Brinquinho, não há previsão para nova paralisação. As 17h, uma assembléia na sede da entidade, para discutir o reajuste da categoria.