Cidades

Paralisação em Congonhas não chega a Guarulhos

Diferente do que aconteceu no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde mais de 40% dos vôos foram afetados pela paralisação dos aeronautas e aeroviários

, os passageiros que embarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos não tiveram problemas em chegar a seus destinos. A Infraero informou na tarde de ontem que todos os pousos e decolagens estavam "no horário" e que o clima era de "tranqüilidade" no maior aeroporto da América Latina. A paralisação feita em Conginhas não chegou à Guarulhos.

Na madrugada de ontem, o Sindicato dos Aeroviários de São Paulo iniciou uma paralisação por melhores salários a categoria. De acordo com a Infraero, até as 15h de ontem 66 voos (47,8% do total) estavam com atraso superior a 30 minutos. Outros 23 voos (16,7%) foram cancelados em Congonhas.

A greve está sendo anunciada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) desde a última semana. Inicialmente, os trabalhadores pleiteavam aumento salarial de 13%, mas as empresas ofereceram somente 3%. Na última segunda-feira, uma tentativa de conciliação ocorreu na Justiça do Trabalho. Os trabalhadores baixaram a proposta para 8%, mas as empresas oferecera, apenas 6,16% de aumento, correspondente a variação da inflação.

Na tarde de ontem, os sindicatos de aeroviários realizavam assembleias em todo o País para decidir se entram em greve no fim do ano. No entanto, até o fechamento desta edição, nenhuma decisão havia sido tomada.Multa – Diante da ameaça de greve, o sindicato patronal conseguiu junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), através do ministro João Oreste Dalazem, que em caso de greve, 80% dos aeronautas (funcionários de companhias aéreas que trabalham embarcados) e aeroviários (que trabalham em terra) estejam em seus postos de trabalho nos dias que antecedem os feriados de Natal e Ano Novo. Caso desrespeitem a ordem do TST, a multa ao aoseronautas e aeroviários será de R$ 100mil por dia. (R.P.)

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