A crise no Paraná não tem fim. O clube tricolor foi derrotado neste sábado pelo União por 3 a 1, no estádio Durival de Britto, em Curitiba, e teve matematicamente o seu rebaixamento à segunda divisão decretado no Campeonato Paranaense. Por conta disso, a partida terminou em violência e tentativa de agressão dos torcedores sobre os atletas paranistas.
A confusão começou aos 41 minutos do segundo tempo, pouco tempo depois do terceiro gol do União. Torcedores invadiram o gramado e tentaram bater nos jogadores. Houve algumas trocas de socos e chutes, mas os atletas conseguiram entrar nos vestiários. Policiais militares chegaram a usar balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar os invasores.
A Polícia Militar chamou os representantes da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e informou que não tinha como garantir segurança para que a partida fosse reiniciada. Depois disso, os capitães dos dois times foram comunicados da situação e o jogo foi encerrado com o resultado de 3 a 1 mantido.
Com os ânimos um pouco mais calmos cerca de uma hora depois do ocorrido, a assessoria de imprensa do Paraná informou que "o presidente (Rubens Ferreira e Silva) do clube irá falar somente na segunda-feira".
Com uma rodada para acabar a fase de classificação, o Paraná somou apenas quatro pontos em 10 jogos. Foram oito derrotas, uma vitória e um empate. Este é o terceiro rebaixamento do time em apenas um ano. E são quatro quedas em quatro anos, já que em 2018 o time disputou a Série A do Campeonato Brasileiro. A despedida da elite paranaense será no próximo domingo diante do Rio Branco, no estádio Gigante do Itiberê, em Paranaguá (PR).