Parceiros da Itália na União Europeia sinalizaram desconforto, ou mesmo vigilância, após a vitória de uma coalizão de direita na eleição geral italiana. O resultado gera questões preocupantes sobre se Roma manterá os compromissos com os princípios do bloco, sua legislação e suas ambições.
A premiê da França, Élisabeth Borne, afirmou que seu governo e autoridades da UE estarão observando para garantir que os direitos humanos básicos sejam garantidos na Itália, após o partido Irmãos da Itália, de extrema-direita, ficar em primeiro na disputa parlamentar deste domingo.
Antes da eleição, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o bloco "tem os instrumentos" para lidar com qualquer país se as coisas "caminharem para uma situação difícil".
Líderes europeus avaliam para ver qual Meloni estará presente, a que se manifestou contra direitos LGBT, a violência islâmica e a imigração em massa, além de criticar burocratas de Bruxelas, ou a política com tom mais calmo na retórica das últimas semanas, que apoiou o envio de ajuda da UE à Ucrânia.