Para quem acredita que o Expresso Guarulhos é apenas uma promessa do governador Geraldo Alckmin e que nunca sairá do papel, mais uma boa notícia que demonstra que o projeto está cada dia mais próximo de se tornar realidade. O primeiro passo para a viabilização da linha férrea, que ligará – em uma primeira fase – o Aeroporo e o Cecap à estação Engenheiro Goulart, na linha 12-Safira da CPTM, foi dado com a publicação do edital, que será aberto na próxima terça-feira, 20 de dezembro. A obra deve custar perto de R$ 1,2 bilhão com previsão de conclusão para antes da Copa do Mundo de 2014.
Ontem, o governador se reuniu com o primeiro-ministro francês François Fillon para assinar um protocolo de intenções para estudo e troca de informações entre São Paulo e França sobre mobilidade urbana. A parceria abre caminho para o Estado pleitear financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento para a construção do Expresso Guarulhos, linha 13-Jade.
A possível parceria entre o Governo de São Paulo e os franceses deve ir bem além do Expresso Guarulhos. Porém, é muito positivo para Guarulhos perceber que o governador inicia essa aproximação com o objetivo de realizar uma obra de grande utilidade para nosso município. Demonstra – acima de tudo – que o compromisso firmada ainda na campanha eleitoral deverá ser efetivado ainda dentro de seu mandato.
O acordo com o governo da França também pode servir de exemplo para outras esferas do poder público que, invariavelmente, não buscam recursos no exterior a fim de resolver problemas locais. A Prefeitura de Guarulhos já ensaiou, a partir de uma visita do prefeito Sebastião Almeida à Coréia do Sul, uma parceria para a implantação de um veículo leve sobre pneus (ou trilhos), entre o Aeroporto e a estação Tucuruvi do Metrô. Outra ação positiva que, infelizmente, ainda não se viabilizou.
Talvez, Almeida também – ainda em seu primeiro mandato que termina no ano que vem – possa anunciar a efetivação desta outra parceria que visa trazer recursos de outros países para solucionar problemas que levariam anos caso dependam apenas de recursos públicos. Por enquanto, resta a Guarulhos esperar que o protocolo assinado ontem com os franceses se torne realização. Para o bem da população.