Membros dos dois Parlamentos rivais da Líbia assinam nesta quinta-feira no Marrocos um acordo promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para formar um governo de união nacional com o objetivo de trazer a paz para o país devastado pela guerra, embora os chefes de ambas as câmaras tenham advertido antecipadamente que o pacto não terá legitimidade.
Os defensores do acordo esperam que facções políticas rivais e milícias abracem o acordo e iniciem um cessar-fogo, para que eles possam afastar o grupo extremista Estado Islâmico, que está se expandindo pelo país.
A Líbia entrou no caos que se seguiu com a derrubada e morte do ditador Muamar Kadafi, em 2011. Desde então, tem sido dividido entre um governo reconhecido internacionalmente, com base no leste, e um governo islâmico, apoiado pela capital, Trípoli. Dois governos e dois parlamentos que disputam o poder. Além disso, o país enfrenta ameaças de extremistas do Estado Islâmico.
No entanto, o acordo assinado hoje em Marrocos tem críticos de ambos os lados que buscam um acordo separado, sem envolvimento da ONU. Fonte: Associated Press.