O grupo se apresentará nos dias 6, 7 e 8 de dezembro, no Teatro Nelson Rodrigues. Na bagagem os espetáculos Ridículos, Ainda e Sempre; Nada de Novo e As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro. Para as crianças, a trupe apresentará os espetáculos Parlapatões Clássicos do Circo e O Bricabraque. Uma ótima oportunidade de se divertir muito.
Entrada gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes de cada sessão.
Veja a Programação:
Dia 6 de dezembro – Sexta
Ridículos, Ainda e Sempre – às 21h
Dia 7 de dezembro – Sábado
O Bricabraque (Infantil) – às 16h00
Nada de Novo – às 18h30
As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro – 21h30
Dia 8 de dezembro – Domingo
Parlapatões: Clássicos do Circo (Infantil) – às 16h00
Sinopses
Ridículos, Ainda e Sempre
Cinco pessoas totalmente ridículas que, como qualquer ser humano, vivem situações aparentemente desconexas entre si. A forma absurda com que encaram os torna um pouco palhaços e que dá sentido a todas as passagens é a ideia de descoberta. Passam por encontros amorosos, discussões sobre política, disputas esportivas ou a execução de uma refeição.
Ridículos Ainda e Sempre foi criado para comemorar os 20 anos do grupo em 2012 e permitiu aos Parlapatões voltar à figura do palhaço, para dar seu sentido lírico naquilo que tem de mais importante, que é fazer o público rir.
Ficha Técnica
Texto: Daniil Kharms – Tradução: Tatiana Belinck – Adaptação: Antonio Abujamra e Hugo Possolo
Direção: Hugo Possolo
Elenco: Hugo Possolo, Raul Barretto, Hélio Pottes e Abhiyana.
Nada de Novo (Tudo de novo outra vez)
Um espetáculo com diversos quadros cômicos, no melhor estilo cabaré, com números circenses integrados ao Teatro. Sua grande variedade de números, muitas vezes, permite que o roteiro seja alterado em sua ordem ou conteúdo conforme a apresentação. Seu sucesso se deve ao espírito despojado que mantém aceso o estilo das atuações de rua do grupo. Através do deboche, ironizam tudo e todos. Destacam-se a Luta Dele Contra Ele Mesmo, a Aula de Fazer Rir e o Troglodita, mas a grande atração é a maneira como rompem os limites na busca de uma de comunicação intensa com o público.
Nada de Novo é uma verdadeira colcha de retalhos carregada de um humor ácido. O sentido geral do espetáculo é de como o homem, através do riso, pode ver o mundo de outra maneira.
Ficha Técnica
Roteiro e direção: Hugo Possolo
Elenco: Hugo Possolo, Raul Barretto, Fabek Capreri e Hélio Pottes
As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro
Duas peças de Aristófanes, engendradas em um único enredo: As Nuvens e Um Deus Chamado Pluto. Na adaptação de Hugo Possolo, o título ganhou o status de folha de cheque de conta conjunta: As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro.
Com suas tramas trançadas, as duas peças tratam da vida de dois homens no limite do desespero. Estrepado, um homem rico, vê o filho metido em corridas colocando em risco sua fortuna; e outro, Crédulo, um pobre que não se conforma em trabalhar, ser honesto e ainda assim não se tornar rico. Ao transferirem aos Deuses a responsabilidade por aquilo que consideram injusto, caem em ciladas parecidas, cujas saídas são bem diferentes. Estrepado procura o filósofo Sócrates para ajudá-lo. Na adaptação Sócrates se torna Wall Street, um defensor de ideais da globalização. Estrepado é convencido de que o verdadeiro Deus, acima de Zeus, são as Nuvens. Wall o leva a crer em que tudo é possível, até o raciocínio mais injusto.
Ficha Técnica
Texto: Aristófanes
Adaptação e Direção: Hugo Possolo
Elenco: Raul Barretto, Rodrigo Mangal, Claudinei Brandão, Fabek Capreri, Hugo Possolo e William Amaral
O Bricabraque
Espetáculo infantil que narra as aventuras do leiloeiro maluco Bricabraque e sua paixão pela pulga Gala. Uma divertida montagem dedicada às crianças. Com texto e direção de Hugo Possolo o espetáculo traz Alexandre Bamba em um solo cômico recheado de jogos de improviso. A tônica da montagem de O Bricabraque é o envolvimento da personagem central com as crianças. Logo na entrada do teatro, sala do leiloeiro de um mercadão das pulgas, o público recebe um dinheiro de brinquedo, o Cabraquês, que permite um dos jogos entre o ator e as crianças. A partir daí, ele oferece a tal história que promete juntar aventura, mistério, romance e tudo mais o que a platéia pedir.
Depois de toda a confusão narrada, Bricabraque toca a vida em frente, revelando que aprendeu a mostrar e a lidar com seus sentimentos. Bricabraque se diverte com as crianças sabendo que é bom ser um pouco louco e um pouco lógico. É um espetáculo cômico e divertido que procura dar uma visão sobre a sensação de perda para crianças.
Ficha Técnica
Texto e Direção: Hugo Possolo
Elenco: Alexandre Bamba
Parlapatões: Clássicos do Circo
Em Parlapatões Clássicos do Circo as tradições da arte milenar voltam ao centro do palco para uma divertida encenação, sobre o universo lírico da arte circense. Visando atingir o público infantil e também aos adultos que usam as crianças como desculpa para assistir a uma boa palhaçada.
Um espetáculo que festeja o repertório dos Parlapatões com números circenses para crianças, mas que também divertem os adultos. Destaques em outros espetáculos traz números tradicionais como o Árabe Contorcionista e do Rei do Gatilho, mas também inovações que foram sucesso em outros espetáculos do repertório do grupo, como uma interativa disputa de pênaltis na divertida cena do Futebol de Palhaços, ou a coreografia de balé clássico realizada por lutadores de boxe e o famoso número das Águas Dançantes. Durante os seus 60 minutos de alegria, os quatro palhaços passam das mais clássicas reprises aos números mais inovadores em sua linguagem.
Ficha Técnica
Texto, direção, cenário e figurino: Hugo Possolo
Elenco: Hugo Possolo, Raul Barretto, Hélio Pottes e Fabek Capreri
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Ficha Técnica do
Festival Parlapatões
Produção Executiva: Erica Horn
Assistente de Produção: Janayna Oliveira
Operação de luz: Reynaldo Tomaz
Operação de som: Rodrigo Bella Dona
Comunicação: Dhaianny Vieira
Fotos: Luiz Doroneto
Programação visual e desenhos: Werner Schulz
Coordenação Geral: Hugo Possolo e Raul Barretto
Realização:
Parlapatões, Patifes e Paspalhões
Agentemesmo Produções Artísticas
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Histórico dos Parlapatões
Em 1991 surgiu o grupo teatral Parlapatões, voltados para a comédia, técnicas circenses e improvisação. Produziram mais de 46 diferentes espetáculos, promoveram eventos, mostras e festivais. Hoje, o grupo tem o seu teatro próprio, o Espaço Parlapatões, reconhecido nacionalmente por sua programação artística e pelo seu papel na revitalização do centro paulistano. Em janeiro de 2013 inauguram o Galpão Parlapatões, na Lapa, que funcionará como centro de treinamento circense e sala de ensaio para teatro, circo, música e cinema. Os Parlapatões realizadores, junto à JLeiva e Chaim Produções, da Festa do Teatro, que em suas três edições já distribuiu mais de 100 mil ingressos de teatro gratuitamente para a população. Os Parlapatões mantiveram também, entre 2005 e 2012, o Circo Roda, que realizou os espetáculos Stapafúrdyo, Oceano, DNA – Somos Todos Muito Iguais e Caravana – Memórias de um picadeiro. O vasto repertório dos Parlapatões já circulou todo o Brasil e seus principais festivais: FTC (Curitiba); FILO (Londrina), FIT (Belo Horizonte) e Porto Alegre em Cena. Destacam-se as peças: [email protected]; Piolim (Grande Prêmio da Crítica APCA); Sardanapalo, (Festival de Edimburgo, Escócia); e U Fabuliô, (representante oficial do Brasil na Expo 98), em Lisboa; As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro; Prego na Testa; Hércules e O Papa e Bruxa. Seus espetáculos já se apresentaram na Espanha, Portugal, Chile, Escócia e E.U.A.
Serviço
Festival Parlapatões em Guarulhos
Dias 6, 7 e 8 de dezembro de 2013
Teatro Nelson Rodrigues
Rua dos Coqueiros, nº 74
Vila Galvão – Guarulhos – SP
CEP 07074-060
Informações- (11) 2459-1813 e 2459-4568
Classificação etária
Espetáculos infantis: Livre
Espetáculos adultos: Indicação 14 anos.
Ingressos:
Entrada gratuita
Retirar o ingresso 1h antes do início do espetáculo, na bilheteria do teatro.