Cidades

Parquímetros ainda rejeitam notas de papel

Em outras cidades da grande São Paulo, sistema funciona com talões

A obrigação de ter sempre moedas no bolso para estacionar os carros em áreas de zona azul e pagar pelos tíquetes dos parquímetros tem incomodado a população. Os aparelhos, que cobram valor mínimo de R$ 0,75 para manter o veículo estacionado por 30 minutos, não emitem a permissão por notas ou cartões.

Para adquirir os talões de zona azul os motoristas podem fazer a compra direto de vendedores na rua ou nos 72 parquímetros espalhados pela cidade. O HOJE verificou se outras cidades paulistas utilizavam parquímetros. Em São Paulo, Campinas, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul o sistema de zona azul é por talões, sem parquímetros.

Já em Santo André há 129 parquímetros multivagas que cobram R$ 0,60 por 30 minutos de estacionamento e pode acrescer R$ 0,05 a cada três minutos. Contudo, além do uso de moedas, o tíquete pode ser retirado dos parquímetros também com cartão eletrônico de zona azul, que funciona como um cartão com créditos pré-pagos para retirada de tíquete. A Prefeitura de Santo André diz que está em fase de finalização o sistema de compra de tíquetes e créditos por sistema de telefonia celular e internet.

A Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos afirma que todos os parquímetros funcionam somente com moedas e não há estudos para a troca dos parquímetros para a instalação de aparelhos com notas.

Depoimentos

"Tive que voltar para o carro para pegar moedas. O sistema não é útil. Você tem que ter o valor correto para colocar as moedas."
Arthur Macedo, 61 anos, aposentado

 "Pego todas as moedas que recebo e deixo no carro para não ter problemas. Já me acostumei com os parquímetros."
Emerson Agnoletto, 37 anos, supervisor de vendas

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