Um partido menor no provável governo da Alemanha chancelou o acordo para formar uma coalizão no país. Ainda é preciso, porém, que duas outras siglas maiores aprovem a iniciativa. A decisão já foi tomada pela União Social Cristã (CSU, na sigla em alemão), aliado na Baviera da chanceler Angela Merkel.
O acordo para encerrar o impasse político de quatro meses, fechado na quarta-feira, levaria a União Democrata Cristã (CDU), sigla conservadora da chanceler Angela Merkel, e a CSU a manter sua parceria no poder dos últimos quatro anos com o Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda. Merkel pode com isso conseguir um quarto mandato.
O líder da CSU, Horst Seehofer, deve se tornar o ministro do Interior, um grande prêmio para a sigla que deseja controlar a entrada de imigrantes.
A CDU, de Merkel, realiza um congresso partidário dia 26 de fevereiro para referendar o pacto. É improvável que ele seja recusado pelo partido, mesmo que haja descontentamento com a perda do comando do Ministério do Interior e, ainda, do Ministério das Finanças – esta última pasta deve ficar com os social-democratas.
O SPD realizará uma votação entre seus 463.723 membros sobre a coalizão. O resultado deve sair em 4 de março e é imprevisível, já que muitos na sigla mostram-se temerosos em entrar em um novo governo após um desastroso resultado eleitoral. A ala mais jovem do partido rejeita a união. Fonte: Associated Press.