Em 2022, 160,4 milhões de pessoas tinham aparelho de telefone celular para uso pessoal no País, 86,5% da população com 10 anos ou mais. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022, a Pnad TIC, e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A proporção de usuários de telefone móvel celular foi de 88,9% entre os habitantes de áreas urbanas e de 71,2% entre os moradores da área rural. A fatia de mulheres com telefone celular foi de 88,0%, ante uma proporção de 85,0% entre os homens.
O IBGE frisa que a pesquisa mostrou expansão contínua da posse de telefone celular desde o início da série histórica, em 2016, quando 77,4% da população de 10 anos ou mais de idade possuíam o aparelho. Essa fatia subiu a 81,4% em 2019, passando a 84,4% em 2021, até alcançar os atuais 86,5% vistos em 2022.
Entre os 25,0 milhões de brasileiros sem telefone móvel celular para uso pessoal em 2022, o equivalente a 13,5% da população de 10 anos ou mais de idade, 54,1% eram homens e 45,9%, mulheres. Quanto à faixa etária, 34,5% tinham 60 anos ou mais de idade, e outros 20,9% tinham de 10 a 13 anos.
"Por nível de escolaridade, nota-se que 78,8% não tinham instrução ou não haviam completado o ensino fundamental", informou o IBGE.
Os motivos mais citados para a ausência de telefone celular foi não saber usar o aparelho (motivo citado por 26,5%), o aparelho telefônico era caro (24,8%), falta de necessidade (22,0%), costumava usar o telefone móvel celular de outra pessoa (11,6%), preocupação com privacidade ou segurança (4,7%), o serviço era caro (3,1%), e o serviço de telefonia móvel celular não estava disponível nos locais que costuma frequentar (1,0%).