O Brasil registrou uma taxa de informalidade de 38,8% no mercado de trabalho no trimestre até dezembro de 2022. Havia 39,145 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, 591 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 101 mil, ou seja, foi composta por ocupações formais.
Em um trimestre, embora tenha aumentado o número de empregados sem carteira assinada no setor privado e o de empregadores sem CNPJ, houve uma redução de 445 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ. O número de trabalhadores domésticos sem carteira assinada encolheu em 60 mil pessoas, e o de trabalhador familiar auxiliar recuou em 115 mil pessoas.
A queda na população ocupada atuando informalidade em um trimestre foi de 1,5%. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais encolheu em 391 mil pessoas.
<b>Carteira no setor privado</b>
O trimestre encerrado em dezembro de 2022 mostrou uma abertura de 593 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 2,363 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.
O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,858 milhões no trimestre até dezembro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 13,236 milhões, 24 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até dezembro de 2021, foram criadas 792 mil vagas sem carteira no setor privado.
O trabalho por conta própria perdeu 216 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,468 milhões. O resultado significa 475 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes.
O número de empregadores encolheu em 103 mil em um trimestre. Em relação a dezembro de 2021, o total de empregadores é 374 mil superior.
O País teve um recuo de 56 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,833 milhões de pessoas. Esse contingente é 136 mil pessoas maior que no ano anterior.
O setor público teve 26 mil ocupados a menos no trimestre terminado em dezembro ante o trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o trimestre até dezembro de 2021, foram abertas 755 mil vagas.