O candidato do PSC à Presidência da República, Pastor Everaldo, 58 anos, nasceu no Rio de Janeiro, é casado, formado em Ciências Atuariais pela Faculdade de Economia e Finanças do Estado do Rio de Janeiro e empresário.
Vice-presidente do partido, Pastor Everaldo é líder da igreja Assembleia de Deus e sua candidatura tem como objetivo defender os princípios cristãos e a valorização da família. Ele terá o deputado Leonardo Gadelha (PB) com vice em sua chapa.
O programa de governo do partido apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi baseado em três eixos principais: qualidade de vida, poder nacional e governança. Entre as bandeiras do partido está a luta contra o aborto, o resgate de valores familiares e a redução da maioridade penal.
O PSC defende uma economia livre a partir do empreendedorismo individual, com mínima intervenção estatal; a modernização da infraestrutura e da mobilidade urbana com parcerias público-privadas e plena concorrência. No programa de governo, também estão listadas a reforma na educação e na saúde com descentralização da gestão; a preservação do valor real das aposentadorias e uma reforma política que reduza gastos de campanha.
O plano de governo de Pastor Everaldo também prioriza o combate à criminalidade e ao tráfico de entorpecentes e outras ações em defesa da dignidade da vida humana. O partido defende a criação de políticas públicas para estimular a recriação dos laços afetivos e morais entre as famílias e a desburocratização do processo de adoção de crianças abandonadas.
Para a educação, o PSC defende a simplificação do processo de abertura de escolas, o incentivo ao ensino profissionalizante e maior ênfase no ensino de matemática e língua portuguesa.
Na área de saúde, o partido é a favor da desburocratização e ampliação do livre mercado de operadoras de planos de saúde, a extinção de tributos que incidam no sistema de saúde e na aquisição de medicamentos e equipamentos para a área. O programa de governo também prega redução da intervenção estatal na economia, ampliação do acesso ao crédito, abolição de barreiras comerciais, corte de impostos, reforma trabalhista e desoneração da folha de pagamento.
Pastor Everaldo defende ainda o fim do voto obrigatório, a eliminação da intervenção do governo brasileiro em assuntos de outros países e busca de equilíbrio das contas públicas por meio do corte de gastos.