Os indicadores econômicos da China devem ter melhora "significativa" no segundo trimestre e a economia se recuperará rapidamente à sua máxima produção, afirmou o vice-presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Chen Yulu, em comunicado divulgado neste domingo.
O impacto da epidemia de coronavírus na inflação da China continuará por um período de tempo, mas a China não tem base para inflação ou deflação de longo prazo e espera-se que os preços caiam gradualmente nos próximos trimestres, apontou a autoridade. A China manterá sua política monetária "prudente" em 2020, prestando mais atenção à flexibilidade e moderação, acrescentou.
Segundo Yulu, a atual taxa média de juros dos empréstimos é de 5,49%, queda de 0,61 ponto porcentual antes da revisão de Pequim sobre seu regime de taxas de juros. O Banco Central continuará avançando em suas reformas e o sistema bancário terá que sacrificar alguns lucros para apoiar a economia real, disse.
O suporte de crédito fornecido pelas instituições bancárias para combater a epidemia ultrapassou 1,8 trilhão de yuans (US$ 253,7 bilhões) e cerca de 20% das pequenas e médias empresas tiveram um período de carência prolongado para pagar seus empréstimos, disse Zhou Liang, vice-presidente da Comissão Reguladora Bancária da China. Fonte: Dow Jones Newswires.