Já se sabe que o Brasil é o país dos compactos e as variações sobre o mesmo tema não param de surgir. O mais recente nessa leva é o Chevrolet Sonic que a GM traz agora da Coreia do Sul. A empresa terá que absorver, provisoriamente, a diferença de carga tributária de 35% de imposto de importação e 30% extras de IPI, à espera do início da produção mexicana, em meados do segundo semestre. Em outros tempos, o lançamento seria adiado, mas a disputa no mercado está tão intensa que ninguém pisca os olhos.
Tanto o hatch como o sedã, em duas versões de acabamento (LT e LTZ), câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, trafegam na faixa de R$
O novo Chevrolet utiliza a mesma arquitetura global para automóveis pequenos, que estreou no Cobalt e estará, ainda no final desse mês, no monovolume Spin (substituto de Meriva e Zafira). Entra na categoria dos compactos anabolizados, a exemplo de Punto, Sandero, Fit e novo Fiesta. A versão sedã mira City e Linea, entre outros. A GM já tem o Agile (arquitetura Corsa) e abriu espaço para o novo modelo com posicionamento de preços. Certamente haverá canibalização, dentro do previsível, segundo a GM.
Espaço interno é um dos atributos do Sonic, ao lado do conjunto motriz atualizado. Motor de 1,6 l/120 cv (etanol) apresenta respostas muito boas e elasticidade garantida por dois comandos de válvulas e coletor de admissão variáveis. Isolamento acústico não se inclui entre os pontos altos. Acabamento e materiais são razoáveis. Há vários porta-objetos e porta-luvas duplo. Porta-malas de
Em termos de estilo, destaque para o hatch. Procura identificação em pormenores como faróis sem as tradicionais coberturas acrílicas ou maçanetas traseiras embutidas na coluna C. No sedã, a curvatura de teto tem linhas fluidas, mas a traseira sofre do “mal dos compactos”. Quadro de instrumentos demonstra como se faz algo simples, porém criativo, ao combinar recursos analógicos e digitais. No sedã, o vigia traseiro avança demais sobre o teto e quem senta atrás, apesar do espaço livre, pode ser incomodado com o sol, apesar de a máscara protetora amenizar o desconforto.
O ano de 2012 ainda não acabou para GM. Poucas vezes se viu tantos lançamentos inéditos, em sequência, entre fabricantes aqui instalados. Depois do Spin (cinco e sete lugares, mesmas dimensões externas), chegará a vez da Blazer, em outubro, e do novo compacto de dimensões comportadas (semelhantes às do Celta), que deve se chamar Ônix,
A ordem é pé no acelerador, não importam as curvas sinuosas do mercado.
RODA VIVA
PLANOS da Ford são de produzir novo Fiesta hatch
QUANDO o novo Citroën C3 chegar, em agosto, o modelo atual – lançado em maio de 2003 e quase sem mudanças até hoje – será descontinuado. Estratégia oposta à da marca principal do grupo, pois a Peugeot continuará vendendo o 207 (206 retocado), depois de lançar o 208 em janeiro do próximo ano. Mesmo na Europa, 206 e 207 conviveram por uns tempos.
ESPAÇOSO e com estilo atraente (um pouco menos elegante quando visto de traseira), Peugeot 508 tem preço bastante competitivo: R$ 119.900,00. Apesar de seu interior de primeira classe (só extintor incêndio atrapalha os pés no banco ao lado do motorista) e conjunto motriz condizente, a concorrência em modelos desse porte deixa pouco espaço para marcas generalistas.
OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Veicular (ONSV) concluiu, a pedido da Proteste, seu primeiro relatório sobre iluminação veicular de modelos fabricados no Brasil. A pesquisa inclui os recursos disponíveis em vários modelos e é o primeiro de uma série de trabalhos centrados
AINDA dentro do tema e das iniciativas da década de ações mundiais em prol da segurança no trânsito, lançada pela ONU e a FIA (Federação Internacional do Automóvel), a frente parlamentar da Câmara do Deputados lançou um site específico para desenvolver ideias e debater soluções. Focado na interatividade e enquetes diversas merece a visita: http://transitoseguro.net.
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