A autônoma Claúdia Saturnino, 40, não imaginava que, ao estacionar seu veículo em frente à sua residência por três minutos, seria envolvida em uma confusão e dois furtos seguidos, na alameda Amélia, travessa da alameda Yayá, na vila de mesmo nome. Seu carro, uma picape Fiat Strada, foi furtada, mas o ladrão conduziu o automóvel por poucos metros antes de bater em uma caçamba e fugir. Na sequência, quatro pedreiros que trabalhavam em uma obra em frente ao local do acidente teriam furtado diversos materiais de dentro do veículo, mas a Polícia Militar descobriu e prendeu os quatro.
A ocorrência começou por volta das 9h, quando Cláudia, grávida de seis meses, estacionou em frente ao seu apartamento para buscar alguns documentos de sua empresa e seu marido, o eletricista Misael José Rodolfo, 35. Cerca de três minutos depois, a vítima se deparou com seu carro metros a frente, batido em uma caçamba.
Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, cabo Carlos e soldado Casalli, o ladrão fugiu. Então, os trabalhadores da construção civil – identificados como Darlan, Edson, Felipe e Marcos – teriam manobrado o veículo e, aproveitando-se da situação, furtaram um estepe, duas furadeiras, uma caixa de ferramentas, um aparelho de som automotivo e uma blusa. "Quando descemos, um morador de casa vizinha afirmou que viu através da câmera de vigilância os pedreiros levando o material", contou Rodolfo.
Desconfiados, os policiais militares questionaram os quatro pedreiros e, enquanto um deles conversava com os mesmos, outro dirigiu-se ao interior da obra, quando avistou o estepe do veículo dentro de uma caixa dágua. Então, um dos funcionários da obra teria dito que seus companheiros teriam se apoderado dos demais pertences da vítima.
O material foi recuperado, exceto as duas furadeiras, que não foram encontradas. "Estava indo retirar as cestas básicas dos funcionários da minha empresa. Ainda bem que não peguei antes", disse Cláudia.
Os acusados foram conduzidos ao 1° DP, onde o caso foi registrado.