Estadão

Pedrinho revela motivo de saída da Globo: vai concorrer à presidência do Vasco

Ídolo do torcedor vascaíno, o ex-meia Pedrinho revelou nesta quarta-feira que o amor pelo clube de coração falou mais alto e sua decisão de deixar o grupo Globo onde era comentarista será para disputar as eleições à presidência do clube. Antes, ele havia afirmado apenas que daria sequência a "projetos pessoais."

O anúncio foi feito no Flow Sport Clube, onde um vídeo oficializou a candidatura à presidência pelo grupo "Sempre Vasco." "O ídolo de volta à casa", começa o vídeo, que mostra lances de Pedrinho ainda criança no futsal. Depois, as jogadas já são no time profissional."

O ex-jogador até recusou convite para ser diretor técnico do Vasco para concorrer ao cargo de presidente. O jogador explicou que devia muito ao clube e esta será a maneira de retribuir.

"Quando surgiu a oportunidade de eu me candidatar à presidência do Vasco, são vários motivos (para dizer sim) e o primeiro é para poder retribuir o que o Vasco fez por mim", afirmou o ex-meia. "Queria muito retribuir. Fiquei fora do Mundial contra o Corinthians por lesão, não pude jogar contra o Real Madrid quando estava no meu melhor momento e me sinto na obrigação de conviver e me relacionar com o Vasco novamente", explicou.

De acordo com Pedrinho, a decisão não foi fácil. "A Sempre Vasco escolhe meu nome e tenho uma decisão muito difícil, porque interfere em tudo. Foi um passo de coragem e nunca fui corajoso. Mas lembrei muito do meu pai, de ele se orgulhar", afirmou.

Entre os planos da candidatura, Pedrinho revelou que ampliar o estádio de São Januário é uma das prioridades. Caso eleito, ele quer que a casa vascaína tenha entre 40 e 50 mil lugares de capacidade. Também estuda uma ampla reformulação, transformando o estádio em moderna arena.

Garante que não é um aventureiro e se mostra preparado para a função. "Conhecer a história qualquer um conhece. É só jogar na internet. Mas ter relação, ser íntimo, saber as necessidades e ter amor para mudar, eu tenho de sobra. Já dormi debaixo da arquibancada, é minha casa, e sempre que vinha comemorar eu dizi: eu preciso, eu preciso fazer algo aqui".

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