Peixe deve ficar até 2,5% mais caro na Semana Santa, aponta pesquisa

O preço do peixe na Semana Santa – que este ano acontece de 5 a 11 de abril – deve ter aumento entre 0,5% e 2,5%, segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A variação está dentro da média histórica do período.

Peixe que menos aumentou durante o ano de 2019, o cação deve aumentar entre 1,5% e 1,9% no período. A merluza deve registrar alta de 0,5%, enquanto o camarão pode subir entre 0,9% e 1,9%.

O economista Thiago Berka destaca que a compra antecipada é um meio de garantir o melhor preço. "Durante a Semana Santa, algumas promoções podem até acontecer, mas, por se tratar de um produto sazonal e importado, o supermercado já sabe até onde podem ir os descontos, já que precisa garantir que não irá ter perdas", indica.

<b>Carnes</b>

Em janeiro, as carnes bovinas tiveram queda, em média, de 5,32%, mas alguns cortes registram deflação maior, casos de patinho (-10,78%), filé mignon (-8,87%), coxão duro (-8,71%), contrafilé (-7,81%), fraldinha (-6,88%) e coxão mole (-6,51%).

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/Fipe, o mês de janeiro registrou uma inflação de 0,73% – menor que jan/2019 (0,98%). No ano passado, o setor fechou com a inflação em 5,73% sendo que em dezembro o índice foi de 2,41%. O motivo da queda para o consumidor, segundo a associação, está no preço da arroba, que caiu de R$ 231 para R$ 193.

Usadas como substitutas da carne bovina por muitos brasileiros, a carne suína registrou aumento de 2,34% em janeiro, desacelerando o ritmo de aumento, que foi de 5,4% e 15% em novembro e dezembro, respectivamente. No caso das aves, o preço subiu 1,98% em janeiro ante 6% e 8,53% dos dois últimos meses de 2019.

<b>Campeão de inflação</b>

Em janeiro, o campeão de inflação foi o maracujá (27,81%), seguido pela cenoura (22,76%), segundo a APAS, por conta das chuvas que atingiram Minas Gerais e afetaram os produtores em São Gotardo – forte produtor do Estado.

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