Economia

Pelo sexto mês seguido, BMG lidera em junho ranking de reclamações do BC

Pela sexta vez consecutiva, o BMG liderou o ranking de reclamações contra bancos elaborado pelo Banco Central (BC). Em junho, o índice de queixas para cada um milhão de clientes ficou em 45,96, acima dos 38,15 registrados em maio. O Banco BMG possui 2,6 milhões de clientes e foi alvo de 120 reclamações consideradas procedentes pelo regulador.

Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição retornou à desconfortável liderança do ranking mensal do BC. Desde que a autarquia mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG havia deixado de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

O segundo colocado é um “novato” na lista feita todos os meses pelo BC. Assim como no caso do BMG, o Banco Pan superou a marca de 2 milhões de clientes (2,057 milhões) e passou a integrar essa lista também. No mês passado, atingiu o índice de 37,92 ao receber 78 queixas de seus usuários.

Bem mais distante em pontuação está o Banco Itaú, com índice de 9,45. Apesar de ter recebido em junho 572 críticas consideradas procedentes pelo BC, seu universo de clientes (60,487 milhões) é bem maior, o que faz diluir o indicador. A lista do BC do mês passado segue com o Banrisul em quarto lugar, com índice de 8,56, sendo 34 reclamações para 3,968 milhões de clientes.

Na quinta posição, volta a aparecer na lista o Bradesco, que possui 78,248 milhões de clientes e recebeu 621 críticas em junho, perfazendo um índice de 7,93. A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

Em junho, as reclamações mais frequentes (um total de 2.792) foram motivadas novamente por oferta ou prestação de informação sobre produtos e serviços de forma inadequada (349 vezes). Irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços foram responsáveis pelo segundo maior volume de queixas mais uma vez, com 294 aparições consideradas procedentes pelo regulador. Em terceiro lugar, surgiram as “outras irregularidades”, mencionadas 267 vezes.

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