A pensão integral para viúvas e viúvos de policiais mortos em serviço vai custar R$ 400 milhões em dez anos. Esse é o novo cálculo da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Fazenda obtido pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), após a alteração na emenda aglutinativa da reforma da Previdência anunciada na quarta-feira, 7, pelo relator deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).
Segundo a Previdência, a economia de despesas prevista com a reforma no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) – regime de previdência dos servidores públicos – cai de R$ 88,1 bilhões para R$ 87,7 bilhões em dez anos. Essa economia só leva em conta os gastos da União, não está incluída o impacto da mudança nas finanças dos Estados.
O governo incluiu essa medida na proposta de reforma para obter mais votos favoráveis à reforma da chamada Bancada da Bala. O relator disse, durante o anúncio na quarta, que é uma medida importante neste momento em que policiais têm morrido em ação por conta do aumento da criminalidade no Brasil.
A expectativa do governo e das lideranças da base no Congresso Nacional é de tentar votar a proposta até o dia 28 de fevereiro. Se não houver condições favoráveis, a estratégia é retirar de pauta a reforma da previdência na Câmara dos Deputados.