Menos de seis meses após a implantação do novo sistema de transporte, surge uma nova crise com os perueiros. Os permissionários com micro-ônibus ligados a CooperLatina estariam insatisfeitos pela cooperativa não arcar com os custos de combustível, como previsto em contrato.
O grupo, de cerca de 100 perueiros, fará assembleia nesta sexta-feira e pode definir pela criação de nova cooperativa ou migração para as outras duas que operam o sistema: CooperTrans e CooperBrasil.
Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito confirma que fará uma audiência com os permissionários para ouvir as reivindicações em relação a CooperLatina. O presidente do sindicato dos perueiros, Cícero Mossoró, explicou que a Cooperlatina não paga os cerca de R$ 4 mil para os permissionários abastecerem os micros. "O sindicato acha melhor só uma cooperativa no sistema para ficar mais barato. No máximo duas para se ter condições de trabalhar", explica.
O HOJE apurou que um grupo de 140 perueiros, ligados as três cooperativas do sistema, estuda criar uma nova cooperativa independente. "O sistema em si não é ruim, mas há permissionários que se sentem coagidos. A nova cooperativa seria para atender os insatisfeitos", disse um dos perueiros que não quis se identificar.