Estadão

Perseguição policial aérea apreende 250 quilos de cocaína no Paraná

Um helicóptero com quase 250 quilos de cocaína foi apreendido na terça-feira, 18, após uma ação integrada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar do Paraná (PM-PR). A perseguição aérea ocorreu até a divisa entre o Mato Grosso do Sul e o Paraná, nas proximidades do Rio Paraná.

Durante o acompanhamento policial, o piloto realizou manobras ofensivas na tentativa de fugir, mas foi interceptado em na cidade de Jaguapitã, no norte do Estado paranaense. No local, as equipes policiais encontraram a droga e também prenderam o piloto da aeronave.

Conforme a polícia estadual, a ação envolveu, além de equipes do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA) e equipes em solo da PMPR, policiais das Delegacias de Polícia Federal de Londrina, Ponta Porã, Maringá, no Paraná e Naviraí, no Mato Grosso do Sul.

"A operação foi deflagrada após um trabalho investigativo que acompanhou suspeitos e identificou uma rota de tráfico transnacional de drogas", disse a PMPR.

<b>Início da perseguição</b>

De acordo com informações da Polícia Federal, a aeronave teria sido avistada inicialmente em Amambai, no Mato Grosso do Sul. A partir desta identificação, o Comando de Aviação Operacional da Polícia Federal e o BPMOA da PMPR foram acionados, sendo empregadas três aeronaves para a abordagem.

A aeronave carregada com quase 250 quilos de cocaína seguiu rota em direção ao Paraná, até ser interceptado em Jaguapitã, que fica cerca de 500 quilômetros da cidade do Mato Grosso do Sul.

Em solo, outras equipes da PMPR isolaram a área do pouso e detiveram o piloto, até a chegada da viatura da Polícia Federal. "A ação também contou com o apoio das equipes da Rádio Patrulha Auto (RPA) de Jaguapitã, de Guaraci e de Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM) do 15º BPM", afrmou ainda a PM-PR.

De acordo com a investigação, o homem detido já foi detido em outras quatro situações anteriores, também envolvendo o tráfico de drogas. Em duas delas, as circunstâncias foram semelhantes ao da nova prisão. Como a identidade não foi revelada, a defesa do indivíduo não foi localizada.

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