O Procon (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) de Guarulhos divulgou ontem a pesquisa comparativa de preços de material escolar. O glitter escolar é o item que apresenta maior variação de custo, com uma diferença de até 567%, encontrado no valor de R$ 0,45 e R$ 3,00.
Em seguida, aparece o lápis preto nº 02 Sextavado Premium HB2 vendido por R$ 1,99 e R$ 0,30, o que demonstra uma oscilação de 563%. A cotação dos preços foi realizada em seis grandes lojas do Centro da cidade – Armarinhos Fernando, Guarulivros, Fênix, Lojas Glória, Papelaria Ipanema e Kalunga.
Embora a pesquisa apresente uma variação de mais de 100% em 55 itens de um total de 196 produtos da lista, o gestor do Departamento de Assistência Judiciária e diretor do Procon de Guarulhos, Jorge Wilson Gonçalves de Mattos, comenta que os preços dos materiais quase não sofreram diferença em relação ao ano passado. "Quem controla a inflação são os consumidores e o hábito de fazer pesquisa antes das compras demonstra que o consumidor está atento aos valores dos produtos escolares".
Sem realizar uma comparação dos preços, o operador de máquina José Evangelista Gonçalves, 39 anos, pretende gastar até R$ 100 com o material escolar dos dois filhos. "Terei uma ecomomia nas compras deste ano, já que as duas crianças ingressarão na rede pública de ensino. O ano passado, ainda quando eles estudavam em uma escola particular, gastei cerca de R$ 300".
Consumidores não têm hábito de procurar os locais mais baratos
A dona de casa Lucélia Martins, 33, costuma comprar todos os itens da lista de material escolar da filha em um só lugar, independente de pesquisa. Este ano, Lucélia optou por realizar as compras em um estabelecimento que ofereça produtos mais baratos, já que em 2011 gastou em torno de R$ 800 em produtos escolares. "Compro tudo novo, mesmo sem haver necessidade. E este ano, acredito que vou ter quase o mesmo gasto que o ano passado".
O diretor do Procon observa que os pais podem economizar uma boa quantia se utilizarem materiais dos anos anteriores. Além da reutilização, Jorge Wilson salienta que nenhuma escola pode obrigar o aluno a utilizar produtos de marca. A pesquisa completa pode ser conferida no site da Prefeitura www.guarulhos.sp.gov.br.
