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Pesquisa mostra que Brasil terá 64 milhões de idosos em 2050

Dados do Banco Mundial mostram necessidade de ajustes em saúde e educação

Em 2050, o Brasil terá 64 milhões de idosos, ou seja, 29,7% da população total, mais que o triplo do registrado em 2010. A mudança de perfil se dá principalmente em razão da queda crescente da mortalidade infantil, aumento da expectativa de vida de 50 para 73 anos e uma diminuição considerável da taxa de fecundidade – no começo da década de 60, a mulher brasileira tinha mais que seis filhos e atualmente tem menos de dois. Os dados fazem parte do relatório "Envelhecendo em um Brasil mais Velho", do Banco Mundial, divulgado na última semana.

A mudança de perfil apresenta um cenário em que as oportunidades e os desafios são imensos, segundo opinião dos especialistas. A população idosa tende a poupar mais, o que favorece o investimento, e a vida produtiva pode se alongar. A diminuição de crianças em idade escolar pode aumentar consideravelmente o investimento por aluno. Em contrapartida, o país precisa se preparar para se ajustar a esta nova realidade, com especial atenção no sistema previdenciário.

Para enfrentar esta mudança demográfica, o Brasil precisa começar a fazer ajustes agora. O estudo mostra que vai aumentar a pressão em setores como educação, saúde, que será mais demandado, e Previdência Social.

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