Estadão

Pesquisadores científicos de SP pedem fortalecimento de institutos públicos

A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) defendeu que o governador eleito do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fortaleça os Institutos Públicos de Pesquisa. Solicitação nesse sentido foi encaminhada por meio de ofício à equipe de Tarcísio de Freitas, na última terça-feira, dia 1º, assinado pela presidente da APqC, Patricia Bianca Clissa.

São Paulo tem 17 Institutos de pesquisa ligados às secretarias de Agricultura, Infraestrutura e Meio Ambiente e da Saúde. Na gestão atual, do PSDB, importantes instituições científicas foram extintas, como o secular Instituto Florestal e a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen)informa a APqC.

"Estas instituições são essenciais para a evolução tecnológica e econômica do Estado de São Paulo e têm por missão gerar, adaptar, desenvolver e produzir conhecimentos, processos e produtos que visem sanar desafios vividos pela sociedade paulista e brasileira nos mais diversos setores", diz trecho do ofício.

A entidade destaca a importância dos pesquisadores destas instituições durante a pandemia de covid-19 e ao longo da história, "responsáveis pelo vertiginoso desenvolvimento econômico deste Estado desde fins do século XIX e início do século XX".

Apesar da relevância histórica e atual, os Institutos Públicos de Pesquisa enfrentam um apagão de conhecimento, com a aposentadoria de cientistas e a falta de reposição destes profissionais por meio de concurso público. Um levantamento feito pela APqC mostra mais de 7 mil cargos vagos.

Ao defender diálogo com o governador eleito, a entidade, que existe há 45 anos, "reafirma seu papel na luta em defesa da ciência, da carreira de pesquisadores científico e dos interesses dos servidores dos Institutos".

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