O Instituto Lula divulgou nesta sexta, 22, nota, assinada pelo assessor José Chrispiniano, na qual questionou as reportagens do portal estadão.com sobre o depoimento do ex-presidente Lula. De acordo com o instituto, Lula nunca admitiu ter havido compra de medidas provisórias durante seu governo ou ter conversado com lobistas sobre a edição das medidas. Conforme a assessoria do ex-presidente, Lula “chamou de coisa de bandido uma suposição levantada pelo delegado” que conduziu o depoimento.
“Lula jamais admitiu que tenha havido compra de MPs em seu governo ou que tenha tratado com lobistas sobre sua edição. O que ele chamou de coisa de bandido foi uma suposição levantada pelo delegado, que pediu a Lula para formular juízo sobre uma palavra no sentido pejorativo. Isso fica bem claro na leitura do depoimento prestado por Lula ao delegado Marlon Cajado na condição de informante (nem como testemunha, nem como investigado) em 6 de janeiro deste ano, páginas 5 e 6”, diz trecho da nota.
O Instituto Lula alega ainda que a partir da série de reportagens a Operação Zelotes, “num passe de mágica”, se transformou em “uma devassa” em torno da contratação da LFT.
O estadao.com disponibilizou a íntegra do depoimento desde a publicação das primeiras reportagens desta sexta, 22.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.