A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 30, que vai reduzir o preço do asfalto em 6,4% nas refinarias a partir de 1º de setembro. Trata-se da segunda redução seguida nos preços do produto, que já havia caído 4,5% no início de agosto.
Em 1º de agosto, a tonelada do asfalto da Petrobras mais usado no País, o CAP 50/70, tinha oito preços entre R$ 3.535,45, em Manaus, e R$ 3.850,41, em São José dos Campos. É sobre estes valores, portanto, que incidirá a nova redução a partir de 1º de setembro.
Apesar do movimento de queda recente experimentado desde junho, os preços do asfalto da Petrobras seguem significativamente acima dos praticados no fim do ano passado. Em maio de 2021, esses preços ultrapassaram a barreira dos R$ 3 mil e, em fevereiro deste ano, surgiram acima dos R$ 4 mil em algumas regiões do Brasil, apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com base na tabela de preços mensais da Petrobras.
Dinâmica análoga se aplica aos asfaltos CAP 30/40, que pode ser trabalhado a temperaturas mais baixas que às exigidas por misturas convencionais, ou CM-30, usado sob bases granulares, como britas, para dar coesão superficial, impermeabilizar e permitir aderência a outro revestimento.
Em nota, a Petrobras informou que "o método de precificação busca o equilíbrio com o mercado e acompanha as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, mas sem repassar a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio".
O preço do asfalto, assim como o da gasolina de aviação, não costuma ser ativamente informado pela companhia, e consta em tabela atualizada mensalmente e disponível para consulta na página da empresa na internet. No último mês, porém, a Petrobras tem antecipado os reajustes, divulgando-os separadamente entre si e de forma intercalada aos anúncios de reajuste do diesel e da gasolina, estes sim de caráter excepcional e não previstos.