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Petrobras confirma parceria com a McLaren e voltará à Fórmula 1 em 2019

A Petrobras anunciou oficialmente nesta terça-feira que firmou uma parceria técnica com a McLaren e, com isso, garantiu o seu retorno à Fórmula 1 a partir da temporada de 2019, quando fornecerá combustível e óleos lubrificantes para a equipe inglesa. Inicialmente, a estatal brasileira deverá trabalhar com os engenheiros do time para desenvolvimento destes produtos visando o uso dos mesmos no ano que vem.

A empresa convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta terça, em São Paulo, onde estarão presentes dois de seus representantes e também o diretor de operações da McLaren, Jonathan Neale. Eles explicarão como será o acordo entre as partes, que também prevê o compartilhamento de tecnologias entre a escuderia britânica e a petrolífera.

“Estamos de volta à Fórmula 1, em parceria tecnológica com a equipe McLaren. Ao longo da temporada, realizaremos testes em nossos laboratórios para desenvolver novas fórmulas de gasolina e lubrificantes de alta performance”, afirmou a Petrobras, por meio de uma publicação em suas redes sociais na manhã desta terça-feira.

A Petrobras confirmou o seu retorno à F-1 antes do início de uma temporada na qual o Brasil não terá nenhum piloto no grid da categoria pela primeira vez desde 1970. Este acordo, em um primeiro momento, não prevê a chegada de brasileiros para ocupar o cockpit dos carros da McLaren, que anteriormente firmou uma longa parceria com a equipe Williams. A estatal do setor de petróleo foi a fornecedora de combustíveis da escuderia por 11 temporadas entre 1998 e 2008.

A empresa brasileira também foi fornecedora de lubrificantes da Jordan por dois anos na categoria máxima do automobilismo, assim como estampou a sua marca nos carros da Williams, em um acordo apenas de patrocínio, entre 2014 e 2016.

No caso, este último acordo não foi renovado para a temporada de 2017 por causa do anúncio anterior da aposentadoria de Felipe Massa, que acabou adiando o seu adeus à F-1 para o final do ano passado. O brasileiro disputou o campeonato na vaga de piloto titular que abriu no time inglês por causa da contratação do finlandês Valtteri Bottas pela Mercedes, surpreendida com a decisão do alemão Nico Rosberg de se aposentar logo após conquistar o título do Mundial de 2016.

A chegada da Petrobras à McLaren também ocorre no mesmo ano em que a equipe passará a ter motores fornecidos pela Renault. A reedição da parceria histórica com a Honda fracassou e acabou sendo encerrada após a montadora japonesa não conseguir entregar propulsores competitivos para a escuderia inglesa, que na segunda metade da década de 1980 dominou o cenário da F-1 com Ayrton Senna e Alain Prost guiando carros movidos por motores da empresa asiática.

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