A Petrobras informa que não foram apontadas irregularidades pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quanto ao processo de votação de membros do Conselho de Administração na Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 12 de abril passado.
Em comunicado enviado à CVM, a estatal destaca que no referido Parecer, a CVM manifestou que não foi identificada justa causa para o pedido de paralisação da AGE formulado por Conselheiro fiscal durante a reunião; não houve restrições no modelo de votação quanto ao direcionamento de votos aos candidatos não indicados pelo controlador; e não detectou irregularidades no cômputo de votos dos acionistas que haviam votado na eleição em separado na Assembleia Geral Ordinária de 2020. O parecer, acrescenta a petroleira, também não identificou divergências nos Boletins de Voto à Distância (BVDs) entre as versões em português e inglês.
O documento aponta ainda que houve equívoco em orientação de voto por parte de consultoria internacional contratada por investidores; e que há complexidades na cadeia de votação que podem gerar limitações para acionistas estrangeiros, diante das peculiaridades do sistema brasileiro.
Por fim, diz a Petrobras, a CVM formulou recomendações à estatal e à B3, com o intuito de aprimorar o processo de votação em Assembleias. A estatal não detalha, no entanto, quais foram as recomendações. "A companhia dará prosseguimento às suas avaliações sobre a cadeia de votação e reitera seu compromisso com a transparência", conclui a estatal.