A Petrobras produziu 1,74 milhão de barris por dia de derivados de petróleo, no segundo trimestre deste ano, o que representou uma queda de 4,4%, em relação ao trimestre anterior. O principal motivo para essa retração foram as paradas programadas de refinarias (Reduc, RPBC, Regap, Rlam, Repar e Revap). Diante desse cenário, o fator de utilização das refinarias ficou em 75%, sete pontos porcentuais abaixo do trimestre anterior, informou a empresa, em seu relatório de produção relativo ao período de abril a junho.
Em relação ao segundo trimestre de 2020, a produção de derivados cresceu 6%.
A queda da produção na comparação com o primeiro trimestre não significou, no entanto, uma contração das vendas. O volume total comercializado no Brasil ficou em 1,759 mil bpd, 5,5% mais que no trimestre anterior e 17,5% acima do segundo trimestre do ano passado. A participação do óleo nacional na carga processada ficou em 89%, frente a 92% no trimestre anterior e a 94%, no segundo trimestre de 2020.
Isso aconteceu porque o comércio de gasolina ganhou parte do espaço antes ocupado pelo etanol. Além disso, caiu a importação e produção por concorrentes. Já as vendas de óleo diesel cresceram em função da sazonalidade e da isenção tributária de PIS/Cofins concedida nos meses de março e abril.
No segundo trimestre, foram vendidos 386 mil bpd de gasolina, alta de 36,9% ante igual período do ano passado. A produção foi de 385 mil bpd. Foram comercializados ainda 815 mil bpd de diesel, crescimento de 28,8% comparado ao segundo trimestre de 2020. A produção do combustível ficou em 716 mil bpd. A diferença foi compensada com importação.