A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou nesta terça-feira, 26, uma agenda de ações de resistência, que inclui greve nacional por tempo indeterminado, caso o governo apresente, de fato, um projeto de lei de privatização da Petrobras, e caso ele seja pautado no Congresso Nacional.
"A FUP e sindicatos decidiram iniciar um novo processo de mobilização da categoria petroleira contra a venda da maior empresa do Brasil e da América Latina. Caso tente privatizar a Petrobras, o governo federal enfrentará a greve mais forte da história da categoria em defesa do patrimônio público nacional", avisa o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Na segunda, 25, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a sinalizar apoio à privatização da Petrobras, como uma forma de extrair mais rápido o petróleo e gás natural brasileiros, assunto também abordado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. As ações da estatal subiram mais de 6% após as declarações do ministro.
"A Petrobras sempre cumpriu seu papel de desenvolvimento nacional e regional, gerando emprego e renda, apesar de, nos governos Temer e Bolsonaro, terem se afastado de seu papel social, que precisa ser resgatado", afirmou Bacelar.