Chega ao mercado brasileiro o 308 CC, cabriolé da Peugeot, que substitui o 307 CC, comercializado no país entre 2004 e 2010. Equipado com o elogiado motor THP (Turbo High Pressure) de 165 cavalos de potência e transmissão automática sequencial de seis velocidades, o 308 CC está disponível em versão única de acabamento, três cores (preto Perla Nera e vermelho Babylone, ambas metálicas, e branco Nacré, perolizada), por de R$ 129.990.
O modelo, que segundo a Peugeot reforça a imagem da marca no segmento de alta gama, combina a elegância e a esportividade de um cupê com o charme característico dos conversíveis. O parabrisa tem forte inclinação e os para-choques esportivos são vincados, com uma entrada de ar mais aberta e de grelha cromada. Os faróis de neblina têm contorno mais alongado e integram-se com luzes diurnas em LED, que aumentam a visibilidade do veículo. Um friso cromado delimita os vidros e alonga a silhueta.
Na traseira, na parte superior, as formas da tampa do porta-malas acolhem o dispositivo aerodinâmico traseiro e a fina lâmina da terceira luz de freio em LED. Na área inferior, a superfície escura do difusor de ar, interrompida no centro pela cor da carroceria, contribui para o alargamento visual do modelo. Totalmente de acordo com o estilo, as rodas de 18 polegadas em alumínio contribuem para o dinamismo do 308 CC.
Alto nível de conforto
O 308 CC mantém um alto nível de conforto, oferecendo, entre outros:
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Uma arquitetura em que a inclinação do para-brisa e o abaixamento dos assentos dos passageiros da frente são estruturalmente favoráveis à proteção contra redemoinhos de ar e, associado à coluna de direção regulável em altura e profundidade, confere uma posição de conduzir extremamente esportiva;
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Uma climatização Bi-Zone automática, que reconhece e adapta inteligentemente a sua cartografia à configuração cabriolé, de modo a propor uma temperatura e uma distribuição de ar em correlação com as instruções de comando e as condições exteriores (sol, temperatura exterior, etc.);
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Windstop, uma rede anti-redemoinhos de ar que suprime turbulências e que, depois de utilizada, se dobra em quatro partes e se aloja no porta-malas;
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E, sobretudo, o sistema Airwave (aquecimento da nuca), que, com o motor em funcionamento, lança para a região da nuca dos passageiros da frente um fluxo regulável de ar. Este sistema, integrado em cada um dos apoios de cabeça, é composto por um CTP (Control Temperature Program) em cerâmica e por um pulsor de hélice. Um comando situado junto à saída de ar permite orientar o fluxo, de modo a adaptá-lo à altura do ocupante;
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O volante revestido em couro e cuja metade inferior apresenta um friso cromado acetinado; Vasta superfície para elementos nobres, tanto no aspecto visual quanto tátil (como o revestimento do tipo slush, macio ao toque);
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A decoração black piano no console central;
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O porta-luvas de 10,3 litros e o espaço no console central são fechados automaticamente por meio do telecomando quando o veículo é trancado – uma prestação essencial para um modelo potencialmente estacionado como cabriolé;
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As bolsas rígidas nas portas, divididas em duas partes e acessíveis a todos os ocupantes, oferecem 3,10 litros de capacidade em cada lado e permitem receber três garrafas de água de 0,5 litro;
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As redes na parte posterior dos encostos da frente dispõem de uma altura variável em função da presença do sistema Airwave;
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E, como em qualquer 308, o pequeno espaço de 0,53 litro, do lado de condutor, guarda objetos ao alcance da mão, enquanto um gancho permite suspender um ou mais sacos e evitar que o seu conteúdo seja vertido.
Manobra da capota acontece em 20s
O 308 CC recupera o conceito do 307 CC: um teto retrátil em duas partes, com uma parte móvel de reduzida superfície e um grande teto traseiro de vidro que se separa da coluna B no momento da dobragem, com vantagem para o espaço ocupado no compartimento de bagagens.
Segundo a marca francesa, essa configuração do teto retrátil reduziu o tempo de duração da manobra da capota, agora em 20 segundos, mesmo com o veículo em movimento a uma velocidade inferior a 12 km/h.
O mecanismo da capota, composto por tirantes e diversas fechaduras, utiliza cinco êmbolos e uma eletrobomba para movimentá-lo. O conjunto é comandado por uma nova central eletrônica que ativa a descida dos quatro vidros em cerca de 50 mm antes do início da manobra.
O processo de abertura do teto pode ser acompanhado graças à animação difundida na tela de navegação colorida escamoteável, o qual apresenta também mensagens relativas ao funcionamento do teto. O destravamento e a abertura do compartimento de bagagens são telecomandados e efetuam-se por meio de um botão específico na chave de ignição.
Um porta malas para as duas configurações
A Peugeot informou que a traseira do 308 CC foi trabalhada para conciliar estilo, dinamismo e uma capacidade razoável do porta-malas em qualquer uma das duas configurações – cupê ou cabriolé. Para isso, a largura entre as caixas de rodas aumentou 27 mm para atingir 1.017 mm, enquanto que o comprimento do bagageiro ao nível do piso é de 781 mm (+6 mm por comparação com o 307 CC).
A altura disponível entre o piso do bagageiro e a tela de cobertura é de 304 mm (+20 mm que no 307 CC). A distância disponível entre o piso do bagageiro e a tampa da mala é de 581 mm, ou seja, um ganho de 7 mm em comparação com o 307 CC.
Esse desenvolvimento se reflete na capacidade do porta-malas. Na configuração cabriolé, o sistema de teto em duas partes revela-se uma síntese muito eficaz em termos de espaço para as bagagens.
O volume total do bagageiro abaixo da tela de cobertura é de 266 litros (34 litros a mais que a geração anterior do modelo). Na configuração cupê, o volume total do compartimento de bagagens atinge 465 litros, 48 litros a mais comparado ao 307 CC.