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Pezão elogia Cunha por agilizar votação de projeto sobre porte de arma branca

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), elogiou nesta quarta-feira, 27, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por defender a votação do projeto de lei que criminaliza o porte de arma branca. Cunha pretende colocar a proposta na pauta do plenário tão logo a pauta da Casa seja destrancada.

A promessa do presidente da Câmara ocorreu após uma série de ataques com facas ocorridos principalmente no Rio. Na última semana, o médico Jaime Gold, de 57 anos, morreu após ser esfaqueado na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da capital fluminense, durante um assalto. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi atacada por dois adolescentes mesmo sem reagir.

“Acho muito importante o presidente Eduardo Cunha tirar esses projetos para serem votados, é importante”, afirmou Pezão, em passagem pelo Congresso, ao colocar o porte de arma branca e outras proposições como prioridades para serem alteradas pelo Legislativo.

Pezão disse que ele e os demais governadores da região Sudeste têm pedido ao Congresso a aprovação de uma proposta para endurecer o porte de arma branca, em reuniões que mantiveram, inclusive, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

“Estamos vendo o problema que a gente tem. A gente tem prendido sistematicamente, esse garoto é um exemplo, a gente prendeu 15 vezes e infelizmente prende em um dia e sai no outro”, disse, se referindo a um dos supostos autores do crime do médico. “A gente vê com muita alegria o Congresso Nacional está começando a discutir essa pauta sobre as penalidades, as nossas leis, a tirar a vida de uma PM, de uma PM, tem que ter penas mais duras”, destacou.

Marin

Pezão admitiu que a prisão do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da organização da Copa do Mundo de 2014, José Maria Marin, e de outros dirigentes da Fifa “mancha futebol do mundo”. “Claro que mancha o futebol do mundo você ter diversos dirigentes da Fifa presos, não é um fato trivial. Acredito que vai trazer abalos aí para o futebol mundial”, disse Pezão.

Pezão ressalvou que ainda não sabe o que ocorreu para levar à prisão Marin e outros dirigentes da Fifa na Suíça. Afirmou apenas que parece se tratar da escolha de sedes futuras para sediar a Copa do Mundo.

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