A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 15, a Operação Efialtes para investigar suposta rede de transmissão de ordens de líderes organização criminosa custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, para integrantes do grupo que estão em liberdade. De acordo com a corporação, a rede contava com a participação de um servidor do presídio.
Cerca de 90 policiais federais cumprem 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em três Estados: Paraná (Catanduvas e Cascavel), Santa Catarina (Chapecó) e São Paulo (São Bernardo do Campo).
O agente federal de execução penal sob suspeita é alvo de mandado de prisão e pode responder pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, dizem os investigadores.
As apurações apontaram ainda que a rede de comunicação contava ainda com a participação de uma advogada, que também atuava na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa.
A operação foi batizada de Efialtes em referência ao nome do homem que traiu sua "nação" por dinheiro, durante a Batalha das Termópilas, quando o exército grego enfrentou o exército persa , afirmou a PF em nota.
A investigação contou com apoio do Departamento Penitenciário Nacional e da Receita Federal do Brasil.