A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quinta-feira, 14, mais buscas no bojo da investigação sobre o hackeamento do perfil da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no X (antigo Twitter). As diligências foram cumpridas no Distrito Federal.
Na terça-feira, dia 12, a PF já havia cumprido quatro mandados em Minas Gerais. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, seis ordens de busca e apreensão já foram executados no bojo do inquérito.
Os investigadores apontam que, durante as apurações, foi observado que os possíveis envolvidos "tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista".
Segundo a Polícia Federal, o inquérito mira não só a invasão do perfil de Janja no X, mas também crimes de ódio relacionados, "como postagens de caráter ofensivo contra autoridades públicas federais".
A conta da primeira-dama foi invadida na segunda-feira, 11. Foram postadas mensagens misóginas e ofensas à Janja, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
O perfil, que tem mais de 1,2 milhão de seguidores, está indisponível. A conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal.