A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quarta-feira, 10, mandados de busca, apreensão e de prisão no âmbito da fase II da Operação Toca para Paris, deflagrada no Aeroporto Internacional de São Paulo, na Grande São Paulo. Conforme a PF, a Justiça Federal autorizou mandado de prisão e de busca e apreensão em escritório comercial e na residência de um indivíduo apontado como traficante responsável por organização criminosa envolvida em tráfico internacional de drogas.
Ele, cuja identidade não foi revelada, foi preso na ação. "Um homem teve autorizados em seu desfavor, pela Justiça Federal, mandado de prisão e de busca e apreensão em seu escritório comercial, que fica numa galeria localizada no centro da cidade de São Paulo e em sua residência, um apartamento de alto padrão na mesma cidade", disse a PF.
Conforme as investigações, os fatos que deram início ao trabalho tiveram início com a Operação Toca para Paris, deflagrada em 13 de março. "Na ocasião, foram presas duas pessoas, em São Paulo, originárias do Tocantins e apontadas como aliciadores de mulas nos Estados do Mato Grosso, Tocantins, Goiás, entre outros para o transporte de droga na forma de cápsulas engolidas ou introduzidas no corpo", afirmou o órgão federal.
Na época, uma das pessoas acusadas de ser a líder do grupo não foi localizada.
Conforme a PF, após a Operação Reduto, como resultado das buscas houve a apreensão de dinheiro, maconha e celulares e, ao serem confrontadas as informações obtidas nas buscas e aparelhos eletrônicos, a equipe de inteligência identificou o traficante responsável pela organização criminosa.
"O homem, além de proprietário da droga, que é direcionada às mulas, é responsável pelo fluxo financeiro que viabiliza a compra de passagens, pagamento de taxas e despesas no Brasil e no exterior, com vistas a operacionalizar o tráfico. Com esta operação, a PF desarticula um importante braço do tráfico internacional de drogas pelo modal aéreo", afirmou ainda a polícia.