A Polícia Federal e a força-tarefa previdenciária abriram nesta terça-feira, 22, a Operação TBM para investigar uma suposta quadrilha formada por onze pessoas que se passavam por beneficiários do INSS. O grupo usava documentos falsos para abrir contas na Caixa e as usavam para desviar benefícios previdenciários. Segundo a PF, foram identificadas pelo menos 49 fraudes.
Agentes foram às ruas para cumprir sete mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.
A fraude atingia valores relativos à Transferência de Benefício em Manutenção (TBM), daí o nome da operação.
A ofensiva apura suposta falsificação de documentos públicos, abertura de contas fraudulentas na Caixa e desvios de benefícios previdenciários.
De acordo com a PF, o grupo operou entre 2019 e 2022. Os suspeitos usavam contas do banco, abertas com documentos falsos, para pedir a transferência de benefícios.
A investigação mostra que eles faziam empréstimos consignados usando a margem dos benefícios desviados.
Os reais beneficiários, quando perceberam que os valores a que têm direito não foram depositados, procuraram o INSS. Descobriram, então, que o dinheiro tinha sido desviado para as contas abertas pelos falsários.
A PF e a força-tarefa da Previdência já identificaram pelo menos 49 contas da Caixa e desvios de benefícios previdenciários. Os investigadores constataram que os integrantes do grupo exibiam documentos falsos para abertura das contas, mas faziam uso de suas próprias fotos.