A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira, 3, mais um suspeito de envolvimento no assassinato do agente de Polícia Federal Ronaldo Heeren. A detenção ocorreu na favela do Rola, na zona oeste do Rio, onde o policial foi assassinado a tiros no dia 13 de fevereiro. O suspeito foi preso em flagrante após policiais federais apreenderem com ele um fuzil AR-15 com seis carregadores, uma pistola e roupa camuflada.
Ronaldo Heeren foi morto a tiros em Santa Cruz. Ele e um colega, o agente Plínio Ricciard, estavam em serviço a bordo de um carro descaracterizado da PF quando criminosos armados desceram de um outro veículo e atiraram.
Ronaldo foi atingido e morreu no local. O outro agente conseguiu fugir e se escondeu numa casa na favela. Ele relatou que, assim que chegaram na comunidade, a Mitsubishi L200, viatura descaracterizada e não blindada da PF, foi interceptada por um Toyota Corolla prata.
Do carro desceram quatro homens armados. Os agentes atiraram e os bandidos revidaram. Ricciard conseguiu saltar da Mitsubishi, pulou alguns muros e se escondeu em uma casa, que estava vazia.
No dia 15, um sábado, agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam o primeiro suspeito do assassinato do policial federal – Leandro Pereira da Silva, o "Léo do Rodo".
Segundo a investigação, "Léo do Rodo" seria integrante da maior milícia do Rio, comandada por Wellington da Silva Braga, o "Ecko", e teria participado do assassinato do agente da PF. No dia 20, a corporação prendeu outros dois suspeitos em Sepetiba, zona Oeste do Rio, os milicianos "Di Vaca" e "Dejavan".