Estadão

PF prende suspeito de ser cúmplice em fraudes bilionárias com criptomoedas

Um homem acusado de integrar uma suposta organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas foi preso pela Polícia Federal na noite da quarta-feira, 19, na rodovia Niterói-Manilha, no Rio de Janeiro, a caminho da Região dos Lagos. A prisão preventiva fez parte da Operação Flanelinha, sexta fase da operação Kryptos, iniciada em agosto de 2021 para investigar a GAS Consultoria Bitcoin, empresa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins".

Glaison é suspeito de operar um esquema de pirâmide que prometia altos ganhos após investimentos no mercado de criptomoedas. Ele também está preso.

Segundo a investigação, a pessoa presa na noite de quarta-feira foi responsável por dissipar uma frota de veículos que estava registrada em nome de laranjas, após a deflagração da Operação Kryptos.

Os veículos foram avaliados em R$ 4 milhões e estão sendo recuperados pela Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

O investigado, cujo nome não foi divulgado pela PF, responderá pelos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Se condenado, a pena pode ser de até 40 anos de prisão.

A prisão foi ordenada pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que também expediu um mandado de busca e apreensão, cumprida na manhã desta quinta-feira, 20, em um endereço em Cabo Frio.

O nome da operação, Flanelinha, faz referência ao apelido dado a quem exige remuneração pelo serviço de estacionamento de veículos.

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