A Polícia Federal vai exibir na manhã desta terça, 12, a restrito grupo de autoridades que tiveram permissão ministro Celso de Mello, a gravação da reunião ministerial de 22 abril, na qual, segundo o ex-ministro Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado a substituição do diretor-geral da PF e do superintendente no Rio. Moro irá a Brasília para acompanhar a exibição, acompanhado por seu advogado Rodrigo Sánchez Rios.
No sábado, 9, o decano do Supremo autorizou que o ex-ministro, o procurador-geral da República Augusto Aras e o advogado-geral da União José Levi Mello do Amaral Júnior tenham acesso ao vídeo entregue pelo governo na noite de sexta, 8.
<a href="https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2020/05/inq4831-decisao-09052020-1_090520201529.pdf" target=_blank><u>No despacho</u></a>, o ministro indicou que a data de acesso seria designada pela presidente do inquérito, delegada Christiane Corrêa Machado, que mostraria o conteúdo integral do HD entregue pelo governo ao STF em ato único.
Segundo a PGR, assistirão ao vídeo os procuradores que já acompanham o caso – João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.