A atriz cubana Phedra de Córdoba morreu no sábado, 9, aos 77 anos no Hospital Heliópolis. Ela nasceu em Havana, em 26 de maio de 1938, e veio para o Brasil após conhecer o produtor e autor de teatro brasileiro Walter Pinto durante um show em Buenos Aires. Aos 21 anos, Phedra abandonou o nome Rodolfo e assumiu sua identidade feminina.
Antes de integrar a companhia de teatro Os Satyros, em 2003, a atriz integrou espetáculos com travestis e foi vedete do comediante Costinha. No grupo fundado por Ivan Cabral e Rodolfo García Vázquez, participou de peças como A Filosofia na Alcova, A Vida na Praça Roosevelt, Transex, Divinas Palavras, Liz, Hipóteses para o Amor e a Verdade e Cabaret Stravaganza. No cinema, estrelou a primeira produção da companhia, no documentário Cuba Libre.
A atriz estava no elenco de Pessoas Sublimes, mas precisou ser afastada. Para angariar recursos para o tratamento da atriz, artistas como Maria Casadevall, Cléo de Paris e Paula Cohen montaram um espetáculo que foi apresentado no Teatro Oficina.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.