O Banco Mundial avalia que as economias da América Latina e Caribe devem ter um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) por volta de 1,4% em 2023, que é abaixo do esperado para a região. "Taxas de crescimento de 2,4% são esperadas para 2024 e 2025, mas isso ainda é muito baixo para reduzir significativamente a pobreza", argumenta a instituição.
Em relatório, o Banco Mundial explica que as economias da América Latina e do Caribe têm se mostrado "relativamente resilientes" aos estresses de aumento de dívidas, inflação e incerteza no mundo todo. Porém, atualmente, os principais fatores que tornam a situação dessas economias mais complicada são as altas taxas de juros e a recuperação "não estável da China", além dos preços de commodities mais baixos.
"Os países precisam preservar sua resiliência duramente conquistada e aproveitar as oportunidades globais únicas que o comércio oferece", diz o relatório.
Entre essas oportunidades o Banco Mundial lista trazer a produção mais perto dos próprios mercados locais e aumentar sua atividade com a indústria verde.
A análise declara que a região precisa "urgentemente acelerar o desenvolvimento inclusivo", mantendo uma maior estabilidade macroeconômica com o objetivo de aumentar as chances de que os benefícios sejam "aproveitados por todos" de forma mais igualitária.